O termo “ergonomia” abrange a relação das pessoas com o ambiente de trabalho. Portanto, os riscos ergonômicos são aqueles que geram desconforto físico ou mental e podem causar doenças nos trabalhadores.
Mas é importante ressaltar que isso não afeta só os empregados: a empresa também sofre prejuízos, tendo em vista que a falta de ergonomia diminui a motivação dos trabalhadores e reduz a produtividade, além de causar afastamentos por doenças.
Desse modo, é necessário que a empresa conheça os principais riscos e saiba como lidar com eles. Se você quer aprender mais sobre o assunto, continue a leitura deste post!
Quais os principais riscos ergonômicos?
Mesmo sabendo o que são os riscos ergonômicos, nem sempre a empresa consegue identificá-los. Para ajudar nessa tarefa, listamos alguns exemplos.
Repetição no trabalho
As funções que exigem movimentos repetitivos são a causa das Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Elas limitam o movimento e causam inflamações nas regiões do corpo que fazem as repetições.
Essa é uma das principais causas de afastamento no trabalho, mas é possível evitá-las. Para isso, a empresa deve conceder pequenas pausas para que o trabalhador faça alongamentos e interrompa o ciclo de repetições no trabalho. Optar pelas massagens no ambiente de trabalho também é uma boa opção.
Má postura
Trabalhar em posições incorretas ou incômodas provoca dores musculares e aumenta o cansaço do trabalhador. Porém, muitas vezes isso acontece devido aos mobiliários e equipamentos oferecidos no ambiente de trabalho.
Aqui, é importante que a empresa invista em móveis que facilitem a manutenção de uma postura adequada, com mesas, cadeiras e outros equipamentos que sejam desenvolvidos com foco na ergonomia.
Trabalho intenso
Jornadas muito longas de trabalho, em ritmo excessivo ou com muitas cobranças geram diversos prejuízos ao trabalhador. Além do cansaço físico e mental, o trabalho intenso é uma causa frequente de problemas como estresse, ansiedade, depressão, hipertensão, entre outras doenças.
Em casos mais graves, o empregado também pode desenvolver a Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional. Isso causa o afastamento do trabalho e, em alguns casos, gera consequências psicológicas irreversíveis.
Portanto, é preciso oferecer condições de trabalho adequadas, com uma jornada compatível com o bem-estar dos empregados e em um ritmo normal, sem cobranças excessivas ou abusivas em relação ao trabalhador.
Levantamento de peso
Muitas funções exigem que o trabalhador lide com cargas pesadas. Contudo, esse tipo de atividade pode gerar lesões graves, principalmente na coluna, nos ombros e nos braços.
A empresa deve ficar atenta à capacidade dos empregados para não exigir que eles levantem cargas excessivas. Outro ponto importante é investir em equipamentos e maquinários adequados para manusear esses itens, para evitar que o trabalhador precise usar a força a física.
Como prevenir esses riscos na empresa?
É obrigação da empresa tomar medidas preventivas para reduzir os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho. Para isso, existem diversas medidas que podem ser aplicadas. Veja as principais:
- investir em segurança do trabalho;
- adquirir equipamentos ergonômicos;
- desenvolver programas para a saúde do trabalhador;
- otimizar as tarefas estressantes;
- automatizar tarefas monótonas ou repetitivas;
- incentivar a ginástica laboral;
- ofertar quick-massage aos funcionários.
Vale ressaltar que muitas empresas encaram essas medidas como custos e, por isso, deixam de aplicá-las. Entretanto, é preciso lembrar que a saúde dos empregados é um dos ativos mais valiosos da empresa, afinal, o trabalho feito por eles é essencial para o sucesso do negócio.
Portanto, prevenir os riscos ergonômicos é um investimento, que trará benefícios para a saúde dos trabalhadores e, consequentemente, para a empresa, que terá reflexos no clima organizacional, na produtividade e nos lucros.
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